Empresários do setor imobiliário do Distrito Federal, Brasília projetam uma melhoria no ambiente de negócios e expansão do mercado no primeiro trimestre de 2024, de acordo com a pesquisa “Sondagem do Mercado Imobiliário do Distrito Federal” realizada pela Opinião Informação Estratégica a pedido da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-DF).
A pesquisa revela que a política monetária do governo federal será crucial para o planejamento estratégico das empresas, sendo que 93% dos empresários consideram a taxa Selic como o principal fator de influência em suas decisões para o próximo ano.
A trajetória da Selic é apontada como o principal desafio, com 85% dos entrevistados identificando as taxas de juros como o problema mais significativo para suas empresas. Além disso, 59% destacam a redução da Selic como uma prioridade para o governo em 2024.
O presidente da Ademi-DF, Roberto Botelho, destaca a redução dos juros na última reunião do Copom, reforçando a perspectiva positiva para o mercado imobiliário em 2024. Ele ressalta que historicamente, a queda dos juros impulsiona a demanda por imóveis no Brasil, favorecendo o acesso à casa própria e gerando expectativas de melhoria no ambiente de negócios e expansão do setor.
Leis distritais
Empresários do mercado imobiliário do Distrito Federal, em Brasília demonstraram otimismo em relação à nova Lei de Parcelamento do Solo, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha, com 67% acreditando que aumentará a oferta de lotes legalizados. A pesquisa também abordou o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), revelando que 59% dos entrevistados estão otimistas com a aprovação do texto em 2024, enquanto 33% estão pessimistas.
Nacionalmente, 74% dos participantes mostraram otimismo com as ações do governo federal, um aumento em relação a uma pesquisa anterior, e 77% destacaram a responsabilidade fiscal como prioridade na agenda nacional. A Sondagem do Mercado Imobiliário do Distrito Federal, uma pesquisa qualitativa trimestral, ouviu 27 empresários para medir tendências e expectativas do setor, abrangendo os âmbitos local e nacional para o primeiro trimestre de 2024.
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Informações retiradas de Arthur de Souza à Correio Braziliense
