Durante o Summit Abrainc 2025, o ministro das Cidades, Jader Filho, reforçou que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) seguirá como o principal motor do financiamento habitacional no Brasil, mesmo com a entrada de recursos do Fundo Social, alimentado pelas receitas do pré-sal.
“O FGTS garante previsibilidade e volume para os programas habitacionais. Está longe de ser substituído”, afirmou o ministro. Segundo ele, a criação da Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida foi viabilizada com parte dos recursos do Fundo Social, mas o programa ainda depende fortemente do FGTS.
Em 2025 e 2026, o pré-sal deve injetar R$ 15 bilhões na habitação. Já o FGTS movimentará cerca de R$ 134 bilhões no mesmo período — quase 800% a mais. Só em 2024, o fundo respondeu por 50% dos lançamentos imobiliários no país.
“Este e o próximo ano já estão atendidos pelo pré-sal. Se respondermos conforme o previsto pelo mercado, o fundo se tornará perene a novas faixas de renda. Por enquanto, ele é uma opção para além do FGTS”, disse Jader.
De 2023 a 2025, 1,5 milhão de imóveis foram contratados por meio do Minha Casa, Minha Vida. Desses, 1,2 milhão tiveram financiamento via FGTS, somando R$ 204 bilhões em investimentos.
Criado em 2010, o Fundo Social tem como origem as receitas da exploração do pré-sal. Originalmente voltado à saúde e educação, passou a ser usado também na habitação após mudanças legislativas. Estimativas do BTG Pactual indicam que o fundo poderá alcançar um pico de R$ 100 bilhões ao ano a partir de 2030.
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Informações retiradas de Letícia Furlan a Exame