Os moradores da região metropolitana de Porto Alegre continuam lidando com os impactos das recentes enchentes no Rio Grande do Sul. Para aqueles que possuem seguro residencial, enfrentar a perda de um imóvel pode ser menos desgastante, embora envolva algumas burocracias.

É crucial revisar o contrato do seguro residencial, pois cada apólice tem regras específicas. Marcelo Tapai, advogado imobiliário, esclarece que existem dois tipos: vinculado a financiamentos imobiliários e o contratado diretamente com seguradoras. Geralmente, a cobertura inclui danos por enchentes em imóveis próximos a rios ou grandes corpos d’água.

Rafael Verdant, advogado especializado, destaca que os imóveis financiados têm seguros estabelecidos pelos bancos, visando proteger as instituições financeiras. Em situações como as enchentes no RS, os bancos têm o dever de acionar o seguro para amenizar os prejuízos financeiros das pessoas afetadas.

Como Acionar o Seguro?

O proprietário deve informar formalmente à seguradora ou ao banco (se o imóvel for financiado). Esse aviso, preferencialmente por escrito, pode ser feito através do corretor de seguros ou pelo site da seguradora.

É essencial fornecer provas dos danos causados pelas enchentes, como fotos e reportagens. A seguradora pode enviar um perito ao local para avaliar os danos.

Prazo de Ressarcimento:

Considerando o grande número de desabrigados no RS, o processo pode levar tempo. No entanto, dada a urgência da situação, as seguradoras devem agir com celeridade, mesmo diante do grande volume de sinistros.

Diante da magnitude do desastre e do número significativo de pessoas afetadas, é vital que as seguradoras atuem rapidamente para fornecer suporte aos segurados que perderam suas casas devido às enchentes no Rio Grande do Sul.

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Informações retiradas de Estadão