O Banco Central da China anunciou hoje medidas para impulsionar a economia do país diante de uma recuperação econômica mais fraca do que o esperado nos últimos meses. Em meio queda da demanda interna e externa, o Banco Central se comprometeu a reduzir os custos de financiamento para as empresas, visando estabilizar as expectativas do mercado. Além disso, o setor imobiliário, que ainda enfrenta dificuldades, receberá apoio para um desenvolvimento estável e saudável.
O comunicado destaca a continuidade da redução das taxas de juros do empréstimo habitacional pessoal como parte dessas medidas. A segunda maior economia do mundo registrou uma recuperação melhor do que o esperado após a reabertura pós-Covid no primeiro trimestre, porém, perdeu força nos meses subsequentes. As ações anunciadas pelo Banco do Povo da China refletem os esforços em sustentar a economia e estimular o setor imobiliário diante dos desafios atuais.
Em um comunicado divulgado recentemente, o Banco Central da China revelou uma série de medidas destinadas a conter as flutuações no mercado imobiliário e garantir a estabilidade do yuan. O BC orientará os bancos comerciais a ajustar as taxas de hipotecas existentes de maneira legal e organizada, em um esforço para equilibrar o setor imobiliário. De acordo com uma pesquisa privada, os preços médios das novas moradias em 100 cidades chinesas registraram uma queda pelo terceiro mês consecutivo em julho.
Além disso, o comunicado ressaltou que a China monitorará de perto as flutuações de capital transfronteiriço e manterá o yuan fundamentalmente estável. Para proteger as empresas contra os riscos cambiais, o governo intensificará o apoio financeiro. Recentemente, reguladores chineses da moeda solicitaram que alguns bancos comerciais reduzissem ou atrasassem suas compras de dólares, como parte dos esforços para aliviar a pressão sobre o yuan.
Outra área de foco destacada pelo comunicado é a liquidação dos riscos da dívida do governo local. A China coordenará o apoio financeiro nesse sentido, buscando mitigar os riscos financeiros em setores-chave da economia.
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Informações retiradas de Agência Reuters à Época Negócios
