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Início » Censo: 53 cidades têm mais residências vazias do que ocupadas
Mercado

Censo: 53 cidades têm mais residências vazias do que ocupadas

3 de julho de 2023
Censo: 53 cidades têm mais residências vazias do que ocupadas no Brasil

De acordo com o Censo de 2022 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi constatado que cinquenta e três municípios brasileiros possuem um número maior de residências mais residências vazias do que ocupadas. Esses municípios estão principalmente localizados no litoral do país, onde há uma população flutuante significativa. Durante a temporada, que engloba períodos de férias e feriados, o número de pessoas nessas localidades chega a quadruplicar.

O censo de 2022 revelou que o Brasil possui mais de 5.500 cidades, e a quantidade de residências desocupadas aumentou consideravelmente em relação ao último censo, realizado em 2010. O IBGE registrou um total de 18 milhões de residências não ocupadas no país, um aumento de 87% em comparação com os dados anteriores. Esse percentual é mais que o dobro da média geral de residências desocupadas, que ficou em 34%.

Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as residências vazias no Brasil são divididas em dois tipos: as ocupadas ocasionalmente e as desocupadas de forma permanente. Para serem contabilizadas no Censo, as moradias devem ter residentes permanentes, caso contrário, mesmo que sejam frequentemente utilizadas, são consideradas não ocupadas.

Entre as 53 cidades com os maiores percentuais de imóveis vazios, todas têm uma maioria de residências ocupadas ocasionalmente e são conhecidas por receberem turistas em temporadas. Muitos estados brasileiros possuem o costume de manter casas de veraneio.

No litoral brasileiro, que conta com 279 cidades, 12% dos imóveis recenseados são de uso ocasional, um valor cinco pontos percentuais acima da média nacional, que é de 7%, de acordo com o último levantamento do IBGE.

Uma possível explicação para o aumento no número de domicílios vazios é a facilidade de alugar imóveis particulares por meio de sites e aplicativos nos últimos anos. Em 2022, os gastos dos hóspedes com reservas no Airbnb, por exemplo, alcançaram R$ 25 bilhões, um aumento de 31% em relação ao ano anterior, de acordo com um estudo da Oxford Economics encomendado pelo aplicativo. Esses gastos já representam 5,3% do faturamento do setor de turismo, segundo a empresa.

De acordo com o ranking, o município de Arroio do Sal (RS) lidera a lista de cidades com mais domicílios desocupados que ocupados. Apesar disso, a beleza do local tem atraído pessoas como a aposentada Naira Silva, que optou por comprar um imóvel na região há nove anos, buscando qualidade de vida e facilidade para fazer amizades. A prefeitura não se preocupa com a posição no ranking e promete melhorar a infraestrutura da cidade.

Já em Tibau (RN), outra cidade líder em residências desocupadas, a situação muda durante o verão, quando a população aumenta consideravelmente com a chegada de turistas em busca das praias paradisíacas. Durante o período de alta temporada, a cidade recebe cerca de 100 mil pessoas, e para atender a demanda, contrata profissionais de saúde e reforça a segurança.

Ambas as cidades apresentam desafios distintos: Arroio do Sal lida com a questão das residências vazias, enquanto Tibau precisa se preparar para a explosão populacional no verão.

Especialistas comentam

Segundo Isabela Albuquerque, especialista em estatísticas e gerente de produtos de dados da empresa Geofusion, o crescimento de imóveis desocupados entre 2010 e 2022 foi mais significativo na região Sul do Brasil. Essa tendência está relacionada ao sucesso do turismo de aluguel temporário nessa região. Isabela destaca que as cidades litorâneas do Sul impulsionaram o crescimento, com seis delas apresentando mais que o dobro de imóveis desocupados em relação aos ocupados.

A especialista sugere que famílias mais ricas têm buscado investir em imóveis como forma de estabilidade no mercado, especialmente diante da volatilidade econômica, o que pode ter sido influenciado pela pandemia. Antes de 2010, o desenvolvimento do litoral era mais lento, mas atualmente essa região cresce acima da média nacional devido a fatores como a disponibilidade de terrenos mais baratos e benefícios de incentivo à construção civil que impulsionaram o mercado imobiliário.

Aregião Sul do Brasil experimentou um aumento considerável no número de imóveis desocupados entre 2010 e 2022, especialmente nas cidades litorâneas. Isso está relacionado ao sucesso do turismo de aluguel temporário e ao interesse de famílias mais ricas em investir em imóveis como uma opção estável em tempos de incerteza econômica.

Municípios com mais domicílios vagos que ocupados

Gráfico adaptado pela equipe do Papo Imobiliário

Confira aqui a lista completa de municípios com mais domicílios vagos que ocupados

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Informações retiradas de Ana Paula Bimbati e Carlos Madeiro à UOL

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