Portugal enfrenta uma crise habitacional devido à escassez de oferta disponível no mercado imobiliário. Em resposta a esse cenário desafiador, a construção modular surge como uma alternativa promissora, oferecendo rapidez, eficiência e controle de custos na ampliação do parque habitacional. No entanto, para que esse modelo construtivo atinja seu potencial máximo, alguns obstáculos precisam ser superados.
A construção industrializada como estratégia necessária
Manuel Reis Campos, líder da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), destaca a construção industrializada como uma estratégia crucial para o setor da construção. Ele ressalta que esse investimento em métodos inovadores pode ser a chave para suprir a demanda por moradias, mantendo altos padrões de sustentabilidade e eficiência energética.
Desafios e desconfianças
Apesar dos avanços, a construção modular ainda enfrenta resistência de alguns setores e do público em geral. Samuel Gonçalves, arquiteto especializado nesse tipo de construção, aponta que preconceitos antigos ainda persistem, mas estão gradualmente sendo superados à medida que a opinião pública se informa melhor sobre o assunto.
Desafios a serem superados
Os principais desafios incluem o preparo insuficiente do tecido industrial, entraves regulamentares e a necessidade de investimento em infraestrutura, tecnologia e formação profissional. É essencial que o governo promova incentivos e políticas públicas para impulsionar a construção industrializada.
O futuro das casas modulares em Portugal
Apesar dos desafios, as casas modulares estão se tornando uma alternativa cada vez mais popular no mercado imobiliário português. Empresas como Vanguard Properties, Casais, Secil e Havelar estão investindo nesse modelo construtivo, vislumbrando um futuro onde a construção industrializada seja a norma, oferecendo soluções rápidas, eficientes e sustentáveis para a crise habitacional do país.
Informações retiradas de Leonor Santos ao Idealista/News.
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