O mercado de luxo está impulsionando a recuperação de algumas das ruas comerciais mais importantes do mundo, com destaque para a Quinta Avenida, em Nova York, que lidera o ranking das ruas mais caras do planeta. Lar do famoso Metropolitan Museum of Art (The Met) e de algumas das lojas mais exclusivas do mundo, a Quinta Avenida viu seu valor aumentar em 14% desde o fim da pandemia.
De acordo com um estudo da Cushman & Wakefield, o metro quadrado da Quinta Avenida está avaliado em cerca de 21 mil dólares (aproximadamente R$ 109 mil) por ano. Os dados revelam que, apesar das quedas durante a pandemia, os valores médios dos aluguéis comerciais estão praticamente recuperados, com uma diminuição de apenas 0,1% em relação ao período pré-pandêmico, e 69% das principais áreas de varejo registrando valores acima do período anterior à crise.
A segunda posição do ranking é ocupada pela Via Montenapoleone, em Milão, Itália, conhecida por suas lojas de moda de luxo, com um valor de locação de cerca de 19 mil dólares por metro quadrado ao ano. Outras ruas icônicas que figuram no top 10 incluem a Tsim Sha Tsui, em Hong Kong, a New Bond Street, em Londres, e a Champs-Élysées, em Paris.
No cenário sul-americano, a rua mais cara para alugar está no Brasil: a Oscar Freire, em São Paulo, entre os bairros Cerqueira César e Pinheiros. Conhecida por suas lojas de luxo e uma estética diferenciada, a Oscar Freire registrou um aumento de 54% no valor do aluguel desde o período pré-pandêmico, com um custo de aproximadamente US$ 775 (cerca de R$ 4 mil) por metro quadrado ao ano, ocupando o 38º lugar no ranking geral.
Outra rua brasileira que se destaca é a Garcia d’Ávila, em Ipanema, Rio de Janeiro, com um custo de cerca de US$ 741 (aproximadamente R$ 3.800) por metro quadrado ao ano, representando um aumento de 19% desde o início da pandemia.
Informações retiradas de Breno Damascena ao Estadão.
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