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Início » Aluguel em Portugal chega a ser quase triplo do salário mínimo
Mercado

Aluguel em Portugal chega a ser quase triplo do salário mínimo

5 de junho de 2023
60% das casas em alguns bairros lisboetas estão desabitadas, porque já são usadas para estadias de turistas - Getty Images via BBC News Brasil

O Aluguel em Portugal enfrenta uma séria crise imobiliária, atribuída em parte ao aumento do investimento estrangeiro em propriedades e à escassez de habitações acessíveis. Embora haja mais casas do que pessoas, os preços permanecem altos, segundo a ativista e pesquisadora Rita Silva.

A situação atual tem sido uma preocupação em todo o país desde a crise financeira de 2008, resultando em várias campanhas exigindo moradias mais acessíveis. O aluguel médio em Lisboa atinge cerca de US$ 2.140, enquanto o salário mínimo é de aproximadamente US$ 814.

Sacrifícios Externos em Portugal

A enfermeira Joesly Pacheco precisa trabalhar em dois empregos para conseguir pagar a casa onde mora – BBC News Brasil

Joelsy Pacheco, residente de Lisboa, enfrenta um desafio constante para equilibrar dois empregos que consomem a maior parte de seu dia, trabalhando em uma unidade de cuidados intensivos de um renomado hospital da cidade e também dedicando seu tempo a uma ONG. 

O salário obtido é principalmente utilizado para cobrir o alto custo do aluguel, além das despesas essenciais como contas, alimentação e transporte. Pacheco teme que o valor do aluguel aumente quando seu contrato atual expirar no final do ano. Ele se preocupa com a possibilidade de ter que voltar a morar com sua mãe, que vive longe de seu local de trabalho, o que significaria uma grande reestruturação em sua vida.

Diogo Faro, um comediante e ativista português, se tornou involuntariamente uma figura proeminente no movimento de habitação popular. Isso ocorreu após ele postar um vídeo nas redes sociais discutindo o aumento dos preços dos aluguéis em Lisboa. O vídeo resultou em uma inundação de mensagens em sua caixa de entrada. 

Faro expressou preocupação com a difícil situação enfrentada por várias pessoas devido ao aumento dos preços dos aluguéis na cidade. Ele mencionou casos de casais divorciados que não podem se mudar devido às altas despesas, assim como pessoas idosas que são forçadas a escolher entre pagar o aluguel ou comprar remédios, o que pode encurtar suas vidas.

Turismo é um dos culpados

O autarca de Lisboa, Carlos Moedas, declarou que a crise habitacional é o maior desafio enfrentado pela atual geração. Essa afirmação foi feita durante a inauguração de um novo empreendimento de aluguel acessível em Entrecampos, uma região central da capital portuguesa, que disponibilizará 152 novas moradias.

Para lidar com os altos preços de aluguel e ajudar aqueles que não conseguem arcar com eles, programas foram implementados com o apoio das autoridades locais. Um desses programas consiste em subsidiar um terço do custo do aluguel, de acordo com a vereadora da Habitação e Desenvolvimento de Lisboa, Filipa Roseta.

Luís Mendes, geógrafo e pesquisador habitacional, revelou que um terço do centro histórico de Lisboa está desocupado. Essa situação, combinada com casos recentes, sugere que o Estado está contribuindo para agravar a crise habitacional na cidade.

 Quando algumas favelas foram destruídas em março, oito famílias ficaram desabrigadas e tiveram que ser enviadas para acomodações de emergência.

“Estamos a falar de preços de aluguer em Lisboa que são mais elevados do que em algumas das zonas mais ricas de Berlim, por exemplo, onde existe um limite de renda. Sem falar na diferença salarial”, disse Mendes.

“Em Lisboa há zonas onde uma casa de 80 metros quadrados custa 1.285 dólares por mês. Bem, esse é o salário médio de um lisboeta. Então, estamos a falar de valores proibitivos, diria mesmo obscenos”, acrescentou o especialista.

Mendes afirmou que um dos factores para a atual crise habitacional que o país sofre é o que chama de “turistificação” e que ocorre quando, devido ao aumento do turismo, casas destinadas a habitação são utilizadas para alojar visitantes temporários.

Investidores especulativos

O governo de Portugal implementou medidas para atrair investimentos estrangeiros, incluindo programas de isenção de impostos para fundos de investimento, nômades digitais e a disponibilidade de “vistos gold”. Os vistos gold permitem que investidores de fora da União Europeia obtenham residência em Portugal em troca de investimentos. No entanto, especialistas alertam para possíveis problemas, como a falta de ocupação das propriedades adquiridas e a repetida venda desses imóveis, o que pode distorcer o mercado imobiliário e contribuir para a crise habitacional no país.

Como parte de um novo programa habitacional, o governo está encerrando os vistos gold e as autorizações de aluguel de curto prazo, além de limitar o aumento do aluguel em 2%.

No entanto, para a maioria dos cidadãos, essas medidas são poucas e tardias.

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Informações retiradas de BBC News à Folha

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