Close Menu
Papo ImobiliárioPapo Imobiliário
  • Home
  • Mercado
  • Negócios e Finanças
  • Para o Corretor
    • Receber Newsletter
    • Arquitetura
    • Artigos
    • Colunas
    • Curiosidades
    • Entrevistas
    • Marketing
    • Tecnologia
  • Últimas Notícias
  • Índices de Reajuste
    • IGPM
    • IPCA
    • IVAR
    • INCC-DI
  • Seu Próximo Passo
  • Academia Papo Imobiliário
Facebook X (Twitter) Instagram YouTube LinkedIn WhatsApp Telegram
Papo ImobiliárioPapo Imobiliário
Quero receber a Newsletter Academia Papo Imobiliário
  • Home
  • Mercado
  • Negócios e Finanças
  • Para o Corretor
    • Receber Newsletter
    • Arquitetura
    • Artigos
    • Colunas
    • Curiosidades
    • Entrevistas
    • Marketing
    • Tecnologia
  • Últimas Notícias
  • Índices de Reajuste
    • IGPM
    • IPCA
    • IVAR
    • INCC-DI
  • Seu Próximo Passo
  • Academia Papo Imobiliário
Papo ImobiliárioPapo Imobiliário
Início » Alta dos juros desacelera setor imobiliário nos EUA, modelo de financiamento blinda a crise no Brasil
Negócios e Finanças

Alta dos juros desacelera setor imobiliário nos EUA, modelo de financiamento blinda a crise no Brasil

25 de julho de 2022
Alta dos juros desacelera setor imobiliário nos EUA, modelo de financiamento blinda a crise no Brasil
Fonte: Ares do Mundo

O aumento da taxa de juros afeta a economia dos países em escala global, inclusive aquelas mais desenvolvidas, como o mercado imobiliário americano, em que o valor das moradias e das parcelas tem diminuído o poder de compra da população, algo já observado por meio da elevação dos juros básicos pelo Federal Reserve, o Banco Central norte-americano.  

Os resultados de junho foram piores do que previam os especialistas. No setor de construção era esperado um crescimento de 1,4%, o resultado, no entanto, foi um recuo de 2% em relação ao mês de maio. No ano, a queda atingiu 6,3%. 

Os números não são diferentes quando se fala em imóveis usados. Dados da Associação Nacional de Corretoras nos Estados Unidos (NAR, sigla em inglês) indicam uma retração de 5,4% também em junho comparado a maio. O resultado é ainda pior quando comparado ao ano passado: as vendas de imóveis usados diminuíram 14,2%.

Em direção contrária seguem os preços dos imóveis quando comparados às vendas, dificultando ainda mais a aquisição.  Para se ter uma ideia, em apenas um ano o preço médio de casas usadas aumentou cerca de 13,4%, para US$416 mil, o novo recorde americano. 

Os resultados esperados, frente aos indicadores citados acima, são semelhantes à bolha de 2008 que atingiu a comunidade estadunidense. Segundo os especialistas, o número de vendas não deve ultrapassar de 4,8 milhões de imóveis até o final de 2022, durante a crise o volume foi de 4,1 milhões. 

Juros em Alta

Os economistas Isfar Munir, Andrew Hollenhorst e Veronica Clark, avaliam que  “O mercado residencial é o setor mais sensível às taxas de juros da economia, e as taxas mais altas devem ajudar a desacelerar as vendas”, logo, o impacto no setor imobiliário já era esperado. 

O que mais pesa na balança é o aperto monetário do Fed, que nesta semana tornou a subir os juros novamente, algo que deve acelerar o processo de esfriamento do setor imobiliário nos EUA. 

“O Fed quer esfriar a demanda e, embora não haja evidências de rachaduras no consumo ou no emprego, eles estão claramente tendo sucesso no setor imobiliário, que é o setor mais sensível às taxas de juros da economia”, afirmam Aneta Markowska e Thomas Simons, do norte-americano Jefferies.

No Brasil também se pode avistar uma desaceleração em curso, mas com menor proporção, segundo os especialistas. Dados coletados das 15 maiores incorporadoras do país mostram que o lançamento de novos projetos imobiliários cresceu 2,4% no segundo trimestre de 2022. Além disso, as vendas líquidas apresentaram um leve recuo de 0,6% na mesma base de comparação. 

Ainda assim, a tendência que já se observa são as recorrentes altas nas taxas de juros realizadas pelo Banco Central. “Acreditamos que os lançamentos e vendas provavelmente continuarão caindo no curto prazo, impulsionados pela deterioração da confiança do consumidor, taxas de empréstimo mais alta, inflação setorial de dois dígitos (INCC) e estoques crescentes”, apontam os analistas Daniel Gasparete e André Dibe, do Itaú BBA.

O que muda do Brasil para os Estados Unidos?

A grande diferença entre o Brasil e os EUA com relação ao segmento imobiliário é que por aqui, nós contamos com taxas de juros subsidiadas, cujos recursos são captados do FGTS e voltados para famílias de classes baixa e média vinculadas ao Programa Casa Verde e Amarela. 

 “No Brasil, o impacto sobre o setor tende a ser amortecido. O FGTS sustenta o mercado imobiliário com uma taxa baixa independente da Selic”, explica o analista Bruno Mendonça, do Bradesco BBI. “É uma distorção que ajuda o setor imobiliário. Se retirar isso, você acaba com o mercado de baixa renda”.

Além disso, as taxas pré-fixadas, às quais estão sujeitos a maioria dos empréstimos imobiliários, acaba por ‘blindar’ as operações contra a alta dos juros. Nos Estados Unidos, por outro lado, boa parte dos empréstimos são corrigidos pela inflação ou o próprio juros básico, atingindo diretamente o crédito imobiliário.

“Lá fora, a alta dos juros se reflete quase automaticamente nas taxas de juros dos financiamentos. O estoque é pós-fixado. Então a parcela mensal sente o peso. No Brasil, a maior parte é pré-fixado. Então o estoque não sofre”, acrescenta Mendonça, explicando também porque aqui se vê menos retomadas de imóveis.

Fonte: Estadão

Compartilhar. Facebook Twitter LinkedIn Tumblr WhatsApp
Equipe Papo Imobiliário

Um portal de notícias sobre o mercado imobiliário comprometido em trazer as informações mais recentes do setor.

Artigos relacionados

Negócios e Finanças

Trump comenta sobre mercado imobiliário, preços de energia e acordos comerciais

Negócios e Finanças

Banco Safra lança fundo multimercado imobiliário com foco em ganho de capital

Negócios e Finanças

Brooklin se torna bairro mais caro para aluguel em São Paulo com alta de 15,3%

Leia também

Mercado imobiliário de Cuiabá cresce 32,75% no 1º trimestre

Fundos imobiliários em alta: juros elevados abrem oportunidades para investidores

Alta nos preços dos imóveis supera inflação oficial em abril, aponta FipeZAP

Com menos dinheiro na poupança, Faria Lima impulsiona financiamento imobiliário via mercado de capitais

Jornada do Corretor

Quer receber nossa Newsletter?

Tudo o que você precisa saber sobre o Mercado Imobiliário em um único email

Papo Imobiliário
Facebook X (Twitter) LinkedIn Instagram YouTube TikTok
© 2025 Papo imobiliário é um produto de Quickfast Inc.     Política de Privacidade.

Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.