O mercado imobiliário da Baixada Santista apresentou um cenário misto em maio de 2025, conforme levantamento do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP). As vendas de imóveis tiveram uma queda significativa de 9,97% em relação a abril, refletindo um ajuste no mercado e as dificuldades enfrentadas pelas condições de financiamento. No acumulado do ano, as vendas já acumulam uma retração de 55,33%.
Por outro lado, as locações mostraram um desempenho muito positivo, com crescimento expressivo de 45,85% em maio, impulsionadas por investimentos em infraestrutura, turismo e logística na região. Casas e apartamentos representam proporções similares nos contratos de aluguel, com uma leve preferência por casas, que representaram 51% das locações.
O perfil dos imóveis mais vendidos e alugados é bastante semelhante. A maior parte possui até dois dormitórios, área útil de até 100 m² e preços médios na faixa de R$300 mil para vendas e aluguéis entre R$1,5 mil e R$2 mil. Quanto à localização, as vendas estão concentradas principalmente em áreas nobres (39,7%) e periféricas (38%), enquanto as locações são majoritariamente nas regiões periféricas, que concentram 58,8% dos contratos, seguidas do centro (21,2%) e das áreas nobres (20%).
No que se refere às formas de pagamento nas vendas, 37,5% dos imóveis foram adquiridos à vista, enquanto o financiamento respondeu por 13,8% dos negócios via Caixa Econômica Federal e 26,3% por outros bancos. Negociações diretas entre compradores e proprietários representaram 20% das transações.
Quanto às garantias nos contratos de locação, o depósito caução foi a modalidade mais utilizada, presente em 64,5% dos contratos, seguido pelo seguro fiança, usado em 21,1%, e o fiador tradicional, que aparece em 2,6% das garantias.
O Creci-SP também destaca o comportamento dos inquilinos que deixaram os imóveis alugados. Cerca de 50,6% migraram para opções mais econômicas, enquanto 14,5% buscaram imóveis com aluguéis mais altos, evidenciando uma movimentação significativa e a busca por melhores condições financeiras ou maior conforto.
Esse cenário aponta que, apesar da retração nas vendas, o mercado de locações na Baixada Santista está em expansão, impulsionado por fatores econômicos e de infraestrutura que favorecem o aluguel, atraindo principalmente famílias em busca de imóveis que equilibram custo e conforto.
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Informações retiradas de G1
