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Início » Guerra comercial impulsiona demanda por imóveis de alto padrão nos EUA
Mercado

Guerra comercial impulsiona demanda por imóveis de alto padrão nos EUA

22 de maio de 2025
Guerra comercial impulsiona demanda por imóveis de alto padrão nos EUA

Enquanto o mercado imobiliário norte-americano em geral segue em ritmo lento, um segmento específico tem mostrado forte aquecimento: o de imóveis de altíssimo padrão. Em meio à instabilidade econômica e à volatilidade dos mercados, os super-ricos dos Estados Unidos estão investindo cada vez mais em propriedades de luxo.

Segundo uma análise do Wall Street Journal com base em dados imobiliários recentes, as vendas de casas avaliadas em US$ 10 milhões ou mais aumentaram significativamente entre fevereiro e maio deste ano nos principais mercados do país. No Condado de Los Angeles, foram vendidas 160 propriedades nessa faixa de valor — um salto de 29% em relação ao mesmo período do ano passado. Em Beverly Hills, as vendas subiram 33%, somando 16 unidades comercializadas.

Nova York também registrou alta. Em Manhattan, o número de casas de alto padrão vendidas cresceu 21%, alcançando 150 unidades. No Condado de Miami-Dade, na Flórida, o avanço foi de 48%, com 49 imóveis vendidos. Palm Beach registrou aumento de 50% (18 vendas) e Aspen, no Colorado, teve crescimento de 44% (23 unidades). Em contraste, o mercado imobiliário como um todo tem enfrentado desaquecimento, pressionado por altas taxas de hipoteca e preços elevados, o que afasta boa parte dos compradores.

A fraca performance da tradicional temporada de vendas da primavera reflete essa realidade. Em março, as vendas de imóveis existentes caíram 5,9% em relação a fevereiro, chegando a uma taxa anual ajustada de 4,02 milhões — o menor nível desde setembro.

Essa movimentação ocorre em meio à guerra comercial desencadeada pelo governo Trump desde fevereiro. As idas e vindas nas políticas tarifárias têm impactado fortemente os mercados financeiros, alimentando incertezas econômicas. O sobe e desce das bolsas acompanha os anúncios e recuos das medidas. Wall Street, por sua vez, tem alternado entre previsões de recessão e otimismo com o crescimento.

Segundo o Secretário do Tesouro, Scott Bessent, essa imprevisibilidade é parte da estratégia. “A incerteza estratégica é uma tática de negociação”, afirmou.

Neste cenário, o mercado imobiliário tem sido visto por muitos como um porto seguro. Um empresário de Nova York, que recentemente comprou quatro condomínios em Manhattan, explicou sua decisão ao Wall Street Journal: “O risco de mais perdas no mercado de ações é alto demais para a recompensa, especialmente com a inflação. O mercado imobiliário é mais seguro, menos volátil.”

Corretores confirmam essa tendência. Alguns relataram que clientes chegaram a vender ações com prejuízo para migrar para ativos imobiliários. A percepção de segurança é reforçada por dados do setor. Em março, Lawrence Yun, economista-chefe da National Association of Realtors, destacou o bom momento dos imóveis: “Talvez as pessoas comecem a focar em dizer, ‘Onde está a estabilidade?’ Algumas estão se voltando para o ouro, mas talvez outras se voltem para a base sólida do mercado imobiliário, onde a taxa de inadimplência hipotecária ainda está próxima de níveis historicamente baixos.”

O ouro também vem atraindo atenção. Seu preço subiu mais de 20% apenas neste ano e dobrou nos últimos três anos, refletindo o movimento de investidores em busca de segurança. Uma pesquisa da Gallup revelou que 23% dos americanos consideram o ouro o melhor investimento de longo prazo — um crescimento de cinco pontos percentuais em relação ao ano anterior. Ainda assim, o mercado imobiliário segue liderando o ranking, com 37%, enquanto as ações recuaram para 16%.

Mesmo com a crescente preferência por imóveis, há quem continue apostando no mercado de capitais. Investidores de varejo mantêm a prática de “comprar na baixa”, e nomes como Warren Buffett seguem confiantes nas ações. Durante a reunião anual de acionistas da Berkshire Hathaway, Buffett argumentou: “Em relação a imóveis, é muito mais difícil do que ações em termos de negociação de acordos, tempo gasto e o envolvimento de múltiplas partes na propriedade. Geralmente, quando os imóveis estão em apuros, você descobre que está lidando com mais do que apenas o detentor do capital.”

Apesar das divergências, o movimento atual reforça a percepção de que, em tempos incertos, o mercado imobiliário de luxo pode oferecer um tipo de estabilidade que atrai os investidores mais cautelosos — e mais abastados.

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Informações retiradas de Jason Ma ao E-Investidor

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Flavia Barbosa
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Flavia Barbosa, entusiasta da comunicação para o mercado imobiliário e editora do Papo Imobiliário.

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