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Início » Maternidade e mercado imobiliário: desafios, aprendizados
Entrevistas

Maternidade e mercado imobiliário: desafios, aprendizados

11 de maio de 2025
feliz dia das mães

No mercado imobiliário, onde o dinamismo e a tomada de decisões fazem parte da rotina, há mulheres que desempenham um papel inspirador dentro e fora do ambiente profissional. Neste Dia das Mães, celebramos aquelas que conciliam a maternidade com a carreira neste mercado, levando sensibilidade, escuta e empatia para cada etapa da jornada de trabalho.

Nesta entrevista especial, conversamos com Gleice Monteiro e Eduarda Tolentino, profissionais que atuam com dedicação no setor e que também vivem a maternidade em sua plenitude. Elas compartilham como ser mãe influencia sua forma de se relacionar com clientes, equipes e desafios do dia a dia e refletem sobre como o mercado pode seguir avançando no reconhecimento e no apoio às mulheres que lideram com propósito e cuidado.


Entrevista: Gleice Monteiro

Gleice Monteiro é consultora imobiliária com mais de 10 anos de experiência no setor.

Certificada em Negócios Imobiliários Internacionais (CIPS), membro da National Association of Realtors® e registrada no CRECI-RJ.

Como é para você ser mãe e trabalhar no mercado imobiliário?

Muito prazeroso. Consigo fazer as duas coisas que amo: cuidar da família e atender meus clientes. Eu faço a minha agenda e o meu tempo.

O que tem funcionado pra você na hora de equilibrar a rotina profissional com as demandas da maternidade?

O que funciona pra mim é poder bloquear a agenda, ter tempo de qualidade com meu filho (sem celular na mão) e saber dizer “não” sem culpa.

Você sente que a experiência de ser mãe contribui para sua forma de lidar com clientes, especialmente famílias?

Eu entendo o peso de uma decisão familiar, o medo de errar, a importância de construir algo sólido para o futuro dos filhos. Então, quando um cliente chega com aquela ansiedade no olhar, eu já reconheço e atuo com firmeza, mas com o acolhimento de quem sabe o que está em jogo.

Ser mãe não me suavizou. Me deixou mais estratégica, mais humana e mais implacável na defesa dos interesses de quem confia em mim.

Na sua visão, como o setor imobiliário pode incentivar melhor as profissionais que são mães?

O que falta é visão estratégica por parte das lideranças. Acredito que o incentivo é oferecer flexibilidade real — não aquele “home office” com meta impossível. Falo de metas claras, autonomia com responsabilidade e reconhecimento por resultado, não por hora batida. Outra coisa: precisamos de redes de apoio e formação continuada voltadas para mulheres mães no setor, com conteúdo prático, mentorias e espaço para troca reais.


Entrevista: Eduarda Tolentino

Formada em Direito e pós-graduada em Direito Empresarial, Eduarda iniciou sua atuação na BRZ Empreendimentos como coordenadora do departamento jurídico, e em 2015 se tornou sócia e diretora comercial;
Em 2020 assumiu como CEO, e sob sua liderança, a empresa alcançou números expressivos. Reconhecida em 2025 no ranking da Favikon como uma das Top 200 Creators in Logistics & Supply Chain – Worldwide, ocupando o 17º lugar global, e a 24ª CEO & Tech Leader do Brasil.

Como é para você ser mãe e trabalhar no mercado imobiliário?

“Ser mãe e trabalhar no mercado imobiliário é como viver em constante equilíbrio sobre uma corda bamba — desafiador, mas incrivelmente transformador. É ter que lidar com decisões estratégicas ao mesmo tempo em que se preocupa se o lanche da escola foi na mochila. É aprender, na prática, que produtividade não significa horas a mais, mas foco, prioridade e propósito.

No mercado imobiliário, onde os prazos são apertados, as negociações intensas e o ritmo não desacelera, a maternidade me ensinou a ser mais empática, resiliente e firme nas decisões. Ser mãe me fez olhar para cada cliente e cada colaborador com mais humanidade — e isso também é um diferencial competitivo. É cansativo, claro. Mas também é potente. Porque cada conquista no trabalho é uma mensagem para os meus filhos: de que é possível sonhar grande, construir com valores e ocupar espaços com coragem.“

O que tem funcionado pra você na hora de equilibrar a rotina profissional com as demandas da maternidade?

“O que tem funcionado para equilibrar a rotina profissional com as demandas da maternidade é clareza de propósito, presença com qualidade e estrutura bem definida. Tento ser uma mulher de visão, que lidera com paixão e, ao mesmo tempo, ser profundamente dedicada à sua família.

Então, o que funciona para mim não é tentar fazer tudo ao mesmo tempo — é saber o que é mais importante em cada momento. É ter coragem para pausar quando meus filhos precisam de mim e, com a mesma coragem, me posicionar com firmeza no mercado quando é hora de construir, decidir e inovar. Funciona também ter um time de confiança — tanto em casa quanto no trabalho. Saber que não preciso carregar tudo sozinha, e essa rede de apoio é parte essencial da minha força.

E, por fim, o que mais funciona é não abrir mão de ser quem eu sou: uma mulher que não precisa escolher entre ser mãe e ser líder — porque já provei que posso ser as duas coisas, com excelência e verdade“.

Você sente que a experiência de ser mãe contribui para sua forma de lidar com clientes, especialmente famílias?

“Ser mãe mudou tudo na minha vida — inclusive a forma como me conecto com os clientes. Quando atendemos uma família, não vejo só uma negociação. Vejo um sonho prestes a ganhar forma. Um lar onde uma família vai crescer, onde momentos importantes vão acontecer. E isso faz toda a diferença na forma como eu escuto, acolho e proponho soluções.

Na BRZ, a gente não entrega apenas empreendimentos. A gente constrói espaços para a vida acontecer de verdade. E esse olhar mais humano, mais sensível, vem muito da maternidade. Ser mãe me ensinou a valorizar os detalhes, a pensar no conforto, na segurança, no futuro. É com esse cuidado — que também é instinto — que sigo fazendo meu trabalho com propósito e verdade todos os dias”.

Na sua visão, como o setor imobiliário pode incentivar melhor as profissionais que são mães?

Na minha visão, o setor imobiliário pode incentivar melhor as profissionais que são mães ao adotar uma cultura que reconheça a maternidade como um ativo, não como um obstáculo. Isso começa por políticas e práticas concretas, mas vai além delas — envolve uma mudança de mentalidade. Inclusive, tenho algumas sugestões:

  • Flexibilidade com responsabilidade: permitir jornadas híbridas ou horários flexíveis, principalmente no primeiro ano de nascimento do bebê, sempre com metas claras. Mães são altamente produtivas quando têm autonomia e confiança.
    Apoio na volta da licença-maternidade: criar programas de reintegração e acolhimento para que esse retorno não seja um choque, mas sim uma continuidade da carreira com suporte.
  • Liderança com empatia: promover líderes que entendam que performance e maternidade não se anulam — e que mães, muitas vezes, desenvolvem ainda mais foco, organização e senso de prioridade.
  • Promoção com equidade: garantir que mães não sejam preteridas em oportunidades por terem filhos pequenos — mas, sim, reconhecidas por sua competência, resiliência e capacidade de entrega.

Valorizar as mães é valorizar profissionais que já exercem liderança todos os dias em casa. O setor imobiliário, que lida com a construção de lares, tem a chance de ser pioneiro em construir também espaços de trabalho mais humanos e inclusivos.


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Flavia Barbosa
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Flavia Barbosa, entusiasta da comunicação para o mercado imobiliário e editora do Papo Imobiliário.

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