Após doze anos, o Rio de Janeiro terá um novo autódromo. Nesta quinta-feira, 18, o prefeito Eduardo Paes sancionou a Lei Complementar 273/2024, que prevê a construção do Autódromo Parque de Guaratiba, na Zona Oeste. Paes celebrou o “projeto inovador” que combina tecnologia e preservação ambiental.
O processo foi ágil
Em 18 de junho, a Câmara dos Vereadores aprovou o projeto de lei apresentado em 29 de maio pelo prefeito Eduardo Paes. Em menos de dois meses, o projeto foi votado, aprovado e sancionado.
O Autódromo Parque de Guaratiba será o primeiro circuito automobilístico do Rio desde a demolição do Autódromo de Jacarepaguá em 2012. A Prefeitura prevê melhorias no transporte público e urbanização na região, mas não financiará a construção, que será totalmente bancada pela iniciativa privada.
“Esse é um projeto inovador, feito todo ele com recursos privados, sem nenhum dinheiro do contribuinte. Um dos aspectos mais importantes é que vai ser um autódromo que preserva o meio ambiente e estimula boas práticas ambientais. Isso, sem contar a contribuição que dará para a economia da cidade e o turismo”, disse Eduardo Paes ao ge.
O projeto inicial da pista inclui um traçado de 5,020 km de extensão, 5 mil metros quadrados destinados à área dos boxes com 23 garagens, e 3,981 mil metros quadrados para o paddock. O plano também prevê o replantio e a manutenção de uma área de preservação permanente e um manguezal, totalizando cerca de 43 mil metros quadrados de uma área total de pouco mais de 2 milhões de m². O autódromo ocupará apenas 2% dessa área.
Ainda não há data para o início das obras. A área recebeu o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e aguarda a elaboração completa do projeto. A construção será liberada gradualmente, com um prazo estimado de dois anos e meio.
Essa não é a primeira tentativa de construir um novo autódromo no Rio. Em 2012, foi planejado um autódromo no Campo de Instrução do Camboatá, um terreno militar desativado, mas a iniciativa foi cancelada em 2021 quando a área foi transformada em Refúgio de Vida Silvestre pela Câmara Municipal.
Informações retiradas de Rafael Bizarelo ao ge.
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