Na última terça-feira (04), o Ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou durante evento da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), que haverá um incremento de R$ 20 a R$ 25 bilhões no orçamento anual do FGTS, o qual abastece o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), de moradias populares. Sabe-se que esse programa ajuda na realização do sonho de milhares de famílias brasileiras na busca da casa própria, pois a linha de juros é mais acessível.
Com essa prospecção, o cenário para o mercado imobiliário se torna ainda mais favorável, aliado à queda da taxa Selic, que hoje está fixada em 10,25%. Muitas construtoras, inclusive, investem em imóveis que se enquadrem dentro das exigências do Minha Casa, Minha Vida, para que as famílias possam adquirir imóveis de forma facilitada e com garantia de bom negócio.
Segundo o cofundador e CFO do Meu Imóvel, José Eduardo Machado, a ampliação do orçamento do MCMV, bem como os juros mais atrativos desde o final de 2023, corroboram para aquecer ainda mais o setor imobiliário no próximo semestre. “A moradia popular, sem dúvidas, é um braço importante do mercado imobiliário e sabemos o quanto ajuda as famílias a conquistar o imóvel próprio. Tudo o que vem como facilitador desse processo é positivo e bem-vindo ao setor”, analisa.
O Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) é uma iniciativa habitacional do governo federal do Brasil e gerenciado pelo Ministério das Cidades. O programa oferece subsídios e taxas de juros reduzidas para tornar mais acessível a aquisição de moradias populares, tanto em áreas urbanas quanto rurais, com o objetivo de combater o déficit habitacional no País. O Programa atende famílias com renda mensal bruta de até R$ 8 mil em áreas urbanas; e renda anual bruta de até R$ 96 mil em áreas rurais. Para se qualificarem no MCMV, as famílias devem atender a requisitos de renda, e não devem possuir nenhum imóvel registrado em seu nome.
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