O Índice FipeZap revela que o preço médio dos imóveis residenciais no Brasil teve um aumento de 0,36% em janeiro, ligeiramente superior ao avanço de 0,29% registrado em dezembro. Essa elevação superou a prévia da inflação mensal divulgada pelo IBGE, que foi de 0,31% (IPCA-15). No acumulado de 2023, o índice fechou com uma variação de 5,13%.
Entre as 50 cidades monitoradas, 47 apresentaram aumento nos preços em janeiro, incluindo 15 das 16 capitais pesquisadas. Goiânia liderou as variações, com 1,61%, seguida por Vitória (0,85%), Recife (0,54%) e Maceió (0,53%).
No mês de janeiro, o mercado imobiliário apresentou variações nos preços em diferentes regiões do Brasil. No Rio de Janeiro, após uma queda de 0,06% em dezembro, houve um aumento de 0,10%. Em São Paulo, os preços aceleraram, registrando uma variação de 0,27%, em comparação com 0,16% no mês anterior. Destaca-se que Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, foi a única cidade a registrar queda no índice, com -0,14%.
Na análise mensal, os imóveis de quatro ou mais dormitórios lideraram o avanço, com uma variação de 0,48%. Enquanto isso, as unidades de apenas um dormitório apresentaram uma variação de 0,30%.
No cenário imobiliário brasileiro, Vitória mantém o título de capital com o metro quadrado mais caro (R$11.013), seguida por São Paulo (R$10.703) e Rio de Janeiro (R$9.986). No entanto, Balneário Camboriú lidera a lista geral, superando todas as capitais com um valor de R$12.822/m². Em dezembro, Vitória já ocupava essa posição. A competitividade no mercado imobiliário e as variações nos preços revelam dinamismo nas diferentes regiões do país.
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Informações retiradas de O Globo
