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Início » Governo age para conter especulação imobiliária em Belém antes da COP30
Mercado

Governo age para conter especulação imobiliária em Belém antes da COP30

17 de abril de 2025
COP30

Diante da escalada nos preços de hospedagem em Belém, o Governo Federal deve firmar nos próximos dias um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) preventivo com o setor hoteleiro da capital paraense. A medida busca evitar abusos durante a realização da COP30, prevista para novembro deste ano.

A decisão foi anunciada após reunião realizada nesta quarta-feira (16), conduzida pelo Ministério do Turismo e pela Secretaria Extraordinária da Casa Civil para a COP30. O encontro contou com a presença dos ministros Celso Sabino (Turismo) e Rui Costa (Casa Civil), além de representantes do setor hoteleiro local.

O principal objetivo do TAC é conter a prática de preços abusivos na rede de hospedagem e assegurar que a cidade possa acolher de forma adequada os milhares de visitantes esperados, incluindo autoridades internacionais, jornalistas e representantes da sociedade civil.

O ministro Rui Costa destacou a importância de preparar Belém para além do evento. “Belém se perpetue pós-COP como destino turístico com boas condições de receptividade”, afirmou. Ele também alertou para a necessidade de moderação nos preços: “Os preços cobrados nas diárias de hospedagem não podem ser exorbitantes, pois nem todos os países e delegações podem arcar com alguns dos valores anunciados.”

O ministro Celso Sabino, por sua vez, garantiu o uso de todos os recursos disponíveis para conter os aumentos desproporcionais. “O Ministério utilizará todas as ferramentas disponíveis para equacionar preços e evitar abusos”, disse.

A assinatura do termo deve contar com a presença da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), representantes do setor hoteleiro e plataformas de hospedagem como o Airbnb.

Belém na mira internacional

A cidade de Belém, que sediará a conferência climática, tem sido tema de destaque na imprensa internacional. A revista britânica The Economist classificou a capital paraense como “uma cidade desgastada na Amazônia brasileira que é quente, pontilhada por esgotos a céu aberto e com escassez de leitos de hotel”. A publicação apontou que a cidade, com cerca de 1,3 milhão de habitantes, conta com cerca de 18 mil leitos disponíveis em hotéis, enquanto outros 5 mil visitantes deverão ser hospedados em navios de cruzeiro ancorados em um porto próximo.

Diante da falta de infraestrutura, escolas públicas e quartéis militares estão sendo adaptados com beliches e ar-condicionado para funcionarem como alojamentos temporários durante o evento.

A revista ainda alertou para a especulação desenfreada, com anúncios de hospedagens em plataformas digitais como o Airbnb oferecendo quartos simples por até US$ 10 mil a diária no período da cúpula. Esse tipo de prática é justamente o que o governo pretende coibir com o TAC.

Mercado imobiliário supera Rio e Florianópolis

Mesmo antes da realização da COP30, Belém já se destacava no cenário nacional por seus altos preços de aluguel. Dados de março de 2025 posicionam a capital paraense como a segunda cidade com o metro quadrado mais caro do país, atrás apenas de São Paulo. Enquanto a capital paulista registra valores em torno de R$ 60/m², Belém aparece com aproximadamente R$ 57/m², superando cidades como Rio de Janeiro e Florianópolis.

Segundo especialistas, essa elevação reflete uma tendência estrutural do mercado local, não apenas uma resposta pontual à conferência climática. A expectativa da realização da COP30, contudo, vem intensificando ainda mais esse cenário, especialmente em contratos de curta duração.

A capital paraense também aparece com destaque na análise de rentabilidade para investidores, ocupando a segunda posição nacional, com retorno anual acima de 8%. O aquecimento do setor alimenta o interesse especulativo e pressiona ainda mais os preços — cenário que o governo tenta reverter com o acordo preventivo.

Desafios à vista

Apesar da iniciativa, a implementação do termo de ajustamento de conduta não será simples. Um dos principais obstáculos será o monitoramento efetivo dos preços, especialmente em plataformas descentralizadas e de aluguel por temporada.

Além disso, o governo precisa equilibrar a geração de renda para a população local — que vive com uma renda média mensal de apenas R$ 220 por pessoa, segundo a Economist — com a necessidade de evitar abusos que possam afastar participantes essenciais da conferência.

Há também a pressão sobre a entrega de obras de infraestrutura prometidas, que devem estar concluídas a tempo do evento. Ambientalistas alertam para possíveis impactos negativos, como o desmatamento de 13 quilômetros de floresta para a construção de uma rodovia e a canalização de rios e canais de esgoto com concreto.

O sucesso ou fracasso da COP30 dependerá não apenas da logística e das negociações ambientais, mas também da imagem que Belém transmitirá ao mundo. A capital paraense está diante de uma rara oportunidade de se consolidar como destino turístico internacional e exemplo de desenvolvimento sustentável — desde que consiga administrar os efeitos colaterais de um evento dessa magnitude.

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Informações retiradas de Lia Rizzo ao Exame

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